Mascaras-te
Na madrugada.
Crias-te, Vestes-te,
Levantas-te e segues,
No andar confiante,
Gritante, no teu íntimo.
Aos outros, sorris.
A ti, lavas-te de lágrimas.
Aos outros, és feliz.
A ti, adormeces na concha.
Na concha do desespero.
De máscara, te moldas
Num modelo feito de cristal
Que cintila ao sol e de som
Ouve-se o tinir quebrado:
Teu sonho de brado:
FELICIDADE!
Aos outros, és sério.
A ti, rebolas-te na areia.
Aos outros, falas.
A ti, cantas, danças...
... porque és um ser FELIZ!
Isabel Montes
in Revista Digital «Efémera» de novembro/2015
3 comments:
As máscaras são terríveis, às vezes.
Outras vezes, não incríveis
E necessárias.
(... e rendem poesia...)
Aqui, uma bela poesia.
Abraço
e meu desejo de um
abençoado tempo de Natal.
Obrigada, Louraini Christmann - Lola!
Uma abraço
e votos de um Feliz Natal!
Gostei!
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