Bebo um
Bebo dois
Bebo três
E vou bebendo… só ou
contigo.
O sol brilha brilhante sobre mim.
Sobre mim, não em mim, porque
Em mim há lágrimas ou risos dos
Copos que humedecem os órgãos
Do meu corpo sedento de alegria.
E é tão pura a magia qu’embriaga
As madrugadas cheias d’um vazio
Assustador que chego a sentir dor
Do choro ou da gargalhada dada.
Um no-sense com sentimento.Meu
Olhar é espelho do vivido,
sentido
No vinho que me deita no leito de
Um sono profundo, porque já é
dia!
E a realidade é sóbria.
Isabel Montes
in Revista digital «Efémera» N.º 1
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