Até sempre, EUSÉBIO!
Fica-se sempre mais fragilizado quando alguém parte, quer seja do nosso sangue quer seja alguém cujo destino o fez brilhar em qualquer domínio.
Quando eu era mais jovem, conheci um senhor de uma sabedoria exemplar. Os livros eram a sua companhia. Sentia uma estima enorme por aquele Senhor das Letras. Quando a morte o levou, senti-me perdida. «Como viver depois da morte de quem tanto sabe?» Mas foi-se vivendo...e, hoje, o novo já não é tão jovem e guarda, partilha também os seus conhecimentos. É preciso é acreditar no PRESENTE que vem antes do FUTURO e VIVER até que também tenhamos o passaporte para a tal viagem misteriosa.
E porque a alma veste um corpo em determinado tempo, escolhi esta imagem que eterniza um momento de glória e felicidade.
Eusébio, leve um abraço terno aos que partiram antes de si e que continuam no meu coração que, subtilmente, chora de saudade.
Maria Isabel Montes
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