Tuesday, November 30, 2010

ESCOLA de SANTIAGO MAIOR...

A nossa escola faz 25 anos! Bodas de prata?... de SABER SER!
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Imagem retirada da net.
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-Escola, onde estás?
-Situo-me AQUI, no teu MUNDO,
CORAÇÃO onde pulsa SABER
Ouvir, falar, escrever...
Ler, contar, desenhar, correr...
Amar, fazer amigos... semear... melodias... SER.
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Desde cedo se aprende
Estrelas no céu a mirar...
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Saúda-se a noite,
Acorda-se o dia, com sorrisos de alegria.
Novas Oportunidades renascem,
Tesouros escondidos, brasas
Incandescentes abrem horizontes,
Afagam o orgulho, jorram fontes.
Gente cresce, veste sonhos de criança...
O cabelo solta-se da trança.
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Muda-se a visão de vidas...
As amizades são pérolas não perdidas,
Imagens vivas de álbuns que permanecem
Os bons anos esculpidos pelo Escultor Professor
Rumo ao SABER SER SANTIAGO MAIOR!
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Autoria: Prof.ª Isabel Montes
BOAS FESTAS e FELIZ 2011

Tuesday, November 2, 2010

TODOS COM O PORTUGUÊS




ESPERO

Espero sempre por ti o dia inteiro,
Quando na praia sobe, de cinza e oiro,
O nevoeiro
E há em todas as coisas o agoiro
De uma fantástica vinda.

Sophia de Mello Breyner

Obs.: Esperamos que «Todos com o português» nos ajude na caminhada do SABER MAIS a nossa língua!

http://todoscomoportugues.blogspot.com/

Thursday, September 16, 2010

VIAGEM NA PALAVRA

Imagem de Dinis Mota (Ilustrador)
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«Ler... procuro em cada livro
Uma viagem, um conhecimento, um sentido.

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E passo páginas, paro e espero

Que as frases se transformem em castelo.»


in MONTEZ, Isabel, Nas Asas da Minha Mente

Friday, July 16, 2010

Nas Asas da Minha Mente



"Nas asas da minha mente
Esvoaço pelo horizonte
No infinito sem f i m
Sinto-me planeta importante
Estilhaço d’outro distante
Que existe dentro de mim"
in NAS ASAS DA MINHA MENTE
Isabel Montez





P.S.: Tenho o prazer de vos comunicar que o meu livro Nas Asas da Minha Mente já se encontra editado.

Com amizade,

Isabel Montes(z)

Saturday, July 10, 2010

O Temporal

Tempo de sair, a hora já já vai
E segue-se pela estrada fora
Mede-se o caminho, o tempo, a memória
Pede-se confiança e segue-se
Enquanto pinheiros se jogam
Sorrateiramente na estrada
Tal é o sinal que não se vê
Ainda que sejam vários
Dados jogados no tabuleiro
Escolhido por ti, no temporal

Isabel Montes

Tuesday, July 6, 2010

Caixinha de música - Matilde Rosa Araújo




Grilo, grilarim,
Tens um canto azul
Na noite de cetim!
Cigarra, cigarraia,
Tens um canto branco
No dia de cambraia!
Formiga, miga, miga,
Só tu cantas os nadas
Do silêncio do Sol,
Das estrelas caladas...

Loas à chuva e ao vento - Matilde Rosa Araújo

Friday, May 28, 2010

NUM MOMENTO DE LAZER

 
Fotografia de Isabel Montez

NUM MOMENTO DE LAZER

Num momento de lazer
Apraz-me mergulhar nas palavras
Descobrir em cada uma delas
Um doce
Um amargo
Um frio
Um calor
Um sentido
Um no sense
Um lugar
Para ficar...
E repousar...
... até que a palavra
Me expulse
E eu consiga
Emergir
Viver
Sem pressa
Com tranquilidade
À espera da frase...


Isabel Montez

in À Flor dos Sentimentos

Thursday, April 29, 2010

Se eu fosse malmequer...





Se eu fosse malmequer


Mal me querias bem


Me querias porque flor


Seria em tuas mãos




Mãos


Mãos tuas


Que me desfolhariam


Como se livro devorado


Página a página, amado,


Em tuas mãos aprovado




Malmequer amarelo


Branco ou sem cor


Desenhado num papel


Flor do amor


Sabor a mel






Quimera do elo


Do guerreiro


Que percorre o campo


À procura do malmequer


Bem me quer quer quer bem
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Isabel Montes
Direitos de autor reservados


Saturday, March 20, 2010

Dia Mundial da Poesia: «Poesia é olhar-te...»

Imagem de Renoir

No âmbito do Dia Mundial da Poesia, que se comemora a 21 de Março, ofereço aos meus leitores, amigos, alunos e colegas, laivos de poesia:


Poesia é olhar-te nos olhos
E saborear a tua alma
No brilho do meu olhar.

Acreditar-te nos molhos
De sms, mails… palavras
Que me envias; nas acções
Que me ofereces dia-a-dia
Como terra que lavras,
Como melodia em canções
Que danço ao som do vento,
Que me acaricia o rosto
Num profundo apaziguamento
Do ser. Poesia és TU e EU,
Somos nós, de nome Romeu
Ou Julieta, ou quiçá João,
Ninguém, como Ulisses, sim,
Poesia é toda a gente com gosto
E de grande grande coração,
De um amor e bondade sem fim.

Isabel Montes

Sunday, March 14, 2010

O haiku pela mão de Leonilda

Pintura de Takae Nitahara

Há pouco tempo conheci um dos mais notáveis géneros poéticos da literatura universal: o haiku! Apresenta-se sob a forma de expressão breve e concisa. É um momento captado por palavras... num respirar em uníssono com a natureza, como refere Leonilda Cavaco Alfarrobinha, no seu livro O Respirar das Flores.
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o brilho das flores
sobre a mesa de trabalho -
livro iluminado
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Leonilda Cavaco Alfarrobinha





Friday, February 12, 2010

O que não é o AMOR



Imagem: Actividade realizada no 6º E, na «Semana do Amor».


O Amor não é a voz estridente
Tão fria que arrepia a mente!

O Amor não é a gargalhada solta
Senhora do MUNDO, que anda louca
E ensurdece o ouvinte naufrago

Num barco de vaidade presunçosa
Impostora que mostra o que não é

O AMOR. O Amor não é o empurrão
Para chegar ao cimo do TUDO
Que é NADA. O Amor apregoa-se
Mas não se pratica nem se perdoa.

O Amor vive-se num monólogo
No meio de gente...

Por que não parar um pouco?
Por que não pensar no TODO,
Modo de viver em comunhão?

O AMOR não é dança, mas dança-se;
Não é música, mas toca ao coração;
Não é chocolate, mas adoça o ser;
Não é manta, mas aquece-nos a alma;
Não é gelo, mas refresca-nos do calor;
Não é palavra, mas faz-nos ler muito
Nos olhos, nos gestos...
Não é profissão, mas estrangula o profissional

Porque AMOR não é exposição.

É no silêncio que se vivem tantos sons encantatórios!

Numa sala o Amor não é a imposição
Que ensurdece os ouvintes
O Amor não é a gargalhada
Desentoada que fura os tímpanos
Dos naufragos à procura de rumo

O Amor não é a voz estridente
Para se fazer sentir gente.

Ah! O Amor é o trabalho partilhado,
Sem público, mas repleto de beleza!

Isabel Montes

Sunday, February 7, 2010

A história de S. Valentim


Em cada mês de Fevereiro, em nome de São Valentim, são trocados presentes, flores, doces e chocolates entre os namorados. Mas quem foi este misterioso santo?
Uma lenda conta que Valentim era um sacerdote ao serviço, na antiga Roma. Quando o imperador Cláudio II decidiu que os homens "solteiros" eram soldados melhores do que aqueles que tinham mulher, decidiu fazer uma lei que proibia o casamento aos mais jovens e a seus potenciais soldados.
Valentim percebeu a injustiça de tal lei e continuou, em segredo, a celebrar casamentos entre jovens amantes. Quando foi descoberto, o imperador condenou-o à morte.
Outras histórias dizem que o santo pode ter sido morto por ajudar os cristãos a escapar das prisões onde eles foram maltratados e torturados pelos romanos.
Uma lenda popular diz que foi o próprio Valentim que enviou a primeira "Carta Valentina" para a sua namorada. Enquanto estava na prisão, Valentim apaixonou-se por uma jovem que o visitou durante sua prisão. Antes de morrer, ele disse que escreveu uma carta que ele assinou "de teu Valentim", que ainda está em uso hoje.
Até agora a verdade sobre as lendas dos Namorados não é clara, a história destaca sua figura como simpático, heróico e acima de tudo romântico. Não é de admirar que, durante a Idade Média, Valentim foi um dos santos mais populares na Inglaterra e na França! Mas, na verdade, é sempre bom trocar presentes em nome do AMOR!

Saturday, January 23, 2010

A VIDA


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A vida, as suas perdas e os seus ganhos, a sua
mais que perfeita imprecisão, os dias que contam
quando não se espera, o atraso na preocupação
dos teus olhos, e as nuvens que caíram
mais depressa, nessa tarde, o círculo das relações
a abrir-se para dentro e para fora
dos sentidos que nada têm a ver com círculos,
quadrados, rectângulos, nas linhas
rectas e paralelas que se cruzam com as
linhas da mão;

a vida que traz consigo as emoções e os acasos,
a luz inexorável das profecias que nunca se realizaram
e dos encontros que sempre se soube que
se iriam dar, mesmo que nunca se soubesse com
quem e onde, nem quando; essa vida que leva consigo
o rosto sonhado numa hesitação de madrugada,
sob a luz indecisa que apenas mostra
as paredes nuas, de manchas húmidas
no gesso da memória;

a vida feita dos seus
corpos obscuros e das suas palavras
próximas.

Nuno Júdice, in "Teoria Geral do Sentimento"